Um mês após a morte do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, baleado na cabeça por um policial militar durante uma briga na zona Sul de São Paulo, a família segue pedindo por justiça e fala da falta que sente do atleta. “Meu mundo está preto e branco, sem graça e até sem sentido. Agora você é um anjo lindo no céu, sinto muita saudade da sua alegria”, disse Fátima Lo, mãe do lutador, em uma homenagem postada em redes sociais, nesta quarta.
O crime ocorreu no Esporte Clube Sírio, no bairro Planalto Paulista, no dia 7 de agosto. O policial Henrique Velozo, acusado de ter atirado em Leandro, se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar, teve prisão decretada e segue no presídio Romão Gomes.
A irmã do atleta, Amanda, postou um vídeo com uma retrospectiva dos dois, com fotos da infância e momentos que viveram juntos. “Sempre cuidou tão bem de mim e esteve ao meu lado em todos os momentos. Sempre me apoiou em tudo, foi meu porto seguro e meu herói”, escreveu.
O Tribunal de Justiça de São Paulo já tornou o policial réu. Velozo deve responder por homicídio triplamente qualificado. O processo tramita em segredo de Justiça.