Aras se reúne com representantes da Abin para discutir o 7 de Setembro

Encontro fora da agenda teve como tema central o feriado da Independência e eventuais atos violentos

Foto: Antonio Augusto / Secom / PGR

O procurador-geral da República, Augusto Aras, reuniu-se nesta segunda-feira com representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), fora da agenda oficial. De acordo com informações obtidas pelo portal R7 e pela Record TV, as manifestações de 7 de setembro foram o tema do encontro.

Augusto Aras recebeu informações da Abin, da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança do Distrito Federal sobre os riscos de atos extremistas em razão da data. Manifestações foram convocadas em diversas cidades do país, sendo a maioria delas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os atos de apoio ao governo devem ocorrer principalmente em Brasília, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital, caminhões e ônibus já começaram a chegar para a manifestação na Esplanada dos Ministérios, na quarta-feira. A via que dá acesso ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso já havia sido fechada, pela Polícia Militar, no começo da noite desta segunda-feira.

O Supremo não vai ter expediente amanhã, véspera do feriado, nem no dia do bicentenário da Independência. Equipes de segurança, apoiadas por autoridades policiais e de inteligência, ficarão de prontidão para proteger as estruturas e avaliar possíveis riscos de ataques.

Esquema de segurança

Com público esperado estimado em 280 mil pessoas, a Esplanada dos Ministérios vai ter o esquema de segurança reforçado neste 7 de Setembro. A data é marcada pela volta dos desfiles cívico-militares presenciais — após dois anos suspensos por causa da pandemia — e por manifestações de apoiadores do governo.

Além do esquema de segurança reforçado em toda a área da Esplanada, com atiradores de elite e esquadrão antibomba, também há atenção especial para o Supremo Tribunal Federal (STF). Nos últimos meses, a Secretaria de Segurança da Corte realizou ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais durante as manifestações.