Danos causados por temporal superam R$ 6 milhões em Canoas

Foto: Alan Cardoso

Após a microexplosão que atingiu Canoas no dia 15 de agosto, a Prefeitura estima que o prejuízo gerado ao município é estimado em R$ 6.776.363. Além dos danos materiais, 24 mil pessoas canoenses foram afetados e 3.948 pessoas foram atendidos na Proteção Social Básica e Especial da cidade

As residências afetadas foram cerca de 6.200, que tiveram como principal dano o destelhamento e, conforme o secretário adjunto da Defesa Civil, Igor Souza, a Prefeitura de Canoas agiu rápido na compra de mais de 20 mil telhas para ajudar os mais necessitados. “Foram adquiridas 20 mil telhas, sendo que 17,5 mil já foram entregues por nossas equipes”, afirma.

Nesta quinta-feira (1º), as demais 2,5 mil telhas serão entregues para os moradores que solicitaram ajuda nessa segunda-feira (30). As solicitações de ajuda foram concentradas nas Subprefeituras da cidade.

O prefeito Nedy de Vargas Marques reforçou que, ao decretar estado de emergência na cidade, foi possível adquirir rapidamente os materiais e ferramentas necessários para as ações emergenciais e para, futuramente, receber apoio dos governos estadual e federal.

“Foi um temporal que provocou muitos estragos na nossa cidade, como há muito tempo não acontecia. Por isso, tivemos que agir rapidamente e levar todas as nossas equipes às ruas. Determinei a criação de uma força-tarefa para reparar os danos e distribuir telhas, lonas, cestas básicas e roupas para ajudar as famílias mais prejudicadas”.

Segundo Nedy, todo o investimento será revelado em uma prestação de contas. “Vamos ser transparentes com os canoenses, mostrando onde foi investido todo o recurso utilizado, sendo que o decreto que fizemos foi submetido ao Estado e os gastos ao Tribunal de Contas”, explica o prefeito.

Pós-temporal

Atualmente seguem desabrigadas duas famílias, que estão recebendo assistência da Prefeitura. Outras 48 famílias estão desalojadas, estando na casa de familiares, amigos ou vizinhos, também sendo acompanhadas pela assistência social do município.

Antes da microexplosão, a Prefeitura contava com 1,3 mil telhas em seu estoque e 94 rolos de lonas. “Foram suficientes apenas para o primeiro dia”, diz Souza. Após o desastre, o município já se prepara para repor o estoque assim que forem finalizadas as entregas. “O trabalho da Defesa Civil é baseado na prevenção, por isso já estamos nos preparando agora para estarmos melhor preparados em eventos futuros. Só esperamos que jamais atinjam a magnitude deste último, que teve ventos de até 120 km/h”, conclui Souza.

Nas duas semanas após o temporal, a Defesa Civil distribuiu 2.507 peças de roupas; 428 pares de calçados; 75 cobertores; 15 colchões; 1.085 itens de alimentação (entre cestas básicas, lanches e marmitas); 16 móveis (camas, berços e armários).