Esta sexta-feira, 2, marca dois anos do lançamento da nota de R$ 200 com baixo volume de circulação pois só uma a cada quatro cédulas existentes circulam no mercado. Além disso, depois desse período, a inflação levou 19,6% do poder de compra da estampa do lobo-guará, que hoje vale só R$ 161.
A cédula foi criada pelo Banco Central (BC) no primeiro ano da pandemia de covid-19. Atualmente, a autoridade monetária retém atualmente 312,5 milhões (74,4%) das 420 milhões de notas produzidas no início da pandemia.
Especialistas apontam dois motivos para este cenário da cédula de R$ 200. Não apenas o efeito das inovações dos meios de pagamento, mas principalmente o varejo brasileiro não se sente confortável em receber notas de alta denominação porque elas dificultam o troco.
De acordo com o BC, o meio de pagamento eletrônico chegou a representar 10,6% do total de pagamentos de varejo em 2021, com um crescimento médio mensal do volume de transações de 12%.