Iniciando a série de entrevistas para o Esfera Pública, da Rádio Guaíba, com os candidatos ao Senado, Paulo Rosa, que disputa a vaga pelo Democracia Cristã (DC), afirmou que, se eleito, vai ter como principal bandeira a aquisição da casa própria. Segundo o candidato, o programa atual – antigo Minha Casa, Minha Vida e hoje Casa Verde-Amarela – não contempla a realidade de grande parte da população.
Defensor das pautas sociais, Rosa também propõe uma renovação na política. “O povão em si, a classe mais humilde, não se sente representada pelos figurões que estão aí. Precisamos do povo lá no Senado”, disse ele, à apresentadora Taline Oppitz. As motivações partem da infância: por quatro anos, Paulo Rosa viveu em situação de rua.
O candidato defendeu ainda uma revisão na esfera tributária e se posicionou contrário à adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o que, segundo ele, “não foi discutido com povo”. Apesar de não ter sido eleito, concorreu três vezes a vereador de Viamão e uma a prefeito. Na trajetória política, passou por alguns partidos, entre eles o Avante, o PRTB, o PSL e o PSC.
Concorrendo em uma candidatura avulsa (sem postulantes a governador e vice), Paulo Rosa afirmou que a campanha se restringe a redes sociais, já que não recebeu verba do partido. Por isso, comemorou o sexto lugar nas pesquisas de intenção de voto.
O candidato ainda aproveitou para fazer uma crítica à direção nacional do partido, que, de acordo com ele, não investiu o suficiente na candidatura do presidenciável da sigla, José Maria Eymael. “Pecamos em não divulgar a imagem, o trabalho, os projetos dele”, reiterou.
