O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) encerrou o mês de agosto com uma deflação de 0,57% após ter registrado deflação de 0,95% na terceira quadrissemana do mês. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 01, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula uma inflação de 6,62% nos 12 meses até agosto.
Cinco das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram acréscimo em suas taxas de variação entre a terceira quadrissemana de agosto e o fechamento do mês, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (-2,24% para 0,46%), puxada por passagem aérea (-13,34% para 2,07%). Nessas classes, houve pressão de gasolina (-14,34% para -11,62%), tarifa de eletricidade residencial (-3,07% para -2,33%), calçados femininos (-0,24% para 0,14%) e alimentos para animais domésticos (-0,28% para -0,05%), respectivamente.
Por outro lado, Alimentação (0,38% para 0,07%) e Comunicação (-0,74% para -1,03%) apresentaram recuo em suas taxas taxas de variação. Nesses grupos, os itens mais influentes foram laticínios (5,41% para 2,64%) e tarifa de telefone residencial (-0,44% para -4,23%). Ainda de acordo com a FGV, Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação de 0,77% registrada na terceira quadrissemana, sob influência de artigos de higiene e cuidado pessoal (1,48% para 1,65%) e medicamentos em geral (0,22% para 0,11%).