Para contribuir com a eletrificação do país, quatro empresas lançaram a primeira rede privada de eletropostos com carregadores rápidos interligando as capitais e cidades importantes da Região Sul. No projeto, que é uma parceria entre a Movida, a Nissan, a Rede de Postos SIM e a Zletric, serão instalados, no total, nove pontos com carregadores.
A Rota Sul vai oferecer soluções de recarga com conveniência e segurança nas rodovias, pois todos os equipamentos ficarão dentro de postos de gasolina da Rede SIM, para que o usuário do veículo elétrico consiga viajar sem se preocupar.
“A maioria das cidades já está coberta com carregadores para carros elétricos. Agora queremos oferecer essa tranquilidade também nas estradas do Brasil”, diz Pedro Schaan, CEO da Zletric, empresa que nasceu em 2019 com o objetivo de solucionar o problema de recarga de veículos elétricos no Brasil e lançou, no mesmo ano, o conceito inédito de redes de carregamento.
Serão cinco carregadores rápidos, modelo 60Kw com conectores CCS e Chademo, que entrarão em funcionamento nas próximas semanas. No Rio Grande do Sul, estão em implantação carregadores rápidos em São Sebastião do Caí, Gravataí, Gramado e Três Cachoeiras. Laguna, em Santa Catarina, também contará com um eletroposto. Até outubro, outras quatro cidades terão eletropostos em funcionamento: Caxias do Sul (RS), Bento Gonçalves (RS), Itajaí (SC) e Araquari (SC).
Os carregadores rápidos do Posto SIM Retro, localizado na RS-122 em São Sebastião do Caí, parada tradicional no trajeto entre a Serra Gaúcha e Porto Alegre, e do Posto SIM da Freeway, em Gravataí, na auto estrada que interliga o litoral gaúcho a capital, já estão disponíveis para os usuários. Segundo Schaan, a ideia é que até o fim do ano, a Rota Sul atenda os três estados da região Sul.
Com a iniciativa, será possível sair de São Paulo (SP) e ir até Punta del Este, no Uruguai, com a segurança de que terá carregadores rápidos para carros elétricos a cada 200 km.
O investimento é todo privado. Como o custo de um carregador rápido é elevado, foi feita essa parceria para a viabilização do projeto. Nessa primeira fase, foram investidos cerca de R$ 2,4 milhões.