Como tradicionalmente acontece toda segunda-feira, 29, o Banco Central divulga o Relatório Focus com as projeções de analistas do mercado financeiro sobre a economia brasileira. Na edição da semana passada, o relatório apontou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá ficar abaixo de 7% no Brasil em 2022, chegando a com 6,82%.
Também no mesmo dia, o Ministério do Trabalho e da Previdência informa os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de julho. Já a taxa de desemprego no país, medida pela Pnad, sai na quarta-feira, 31. O levantamento refere-se ao trimestre móvel encerrado em julho.
Nos últimos 12 meses, quase 6,2 milhões de brasileiros pediram demissão de seu emprego estável, com registro na carteira de trabalho e contrato regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Esse número equivale a um terço de todos os desligamentos registrados no período, 18,7 milhões, um recorde do Brasil. As dispensas voluntárias também bateram recordes mensais, trimestrais e semestrais, segundo informações do Caged.
Ainda, na quinta-feira, 1 de setembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil do segundo trimestre. A expectativa é que as informações revelem um crescimento forte da economia brasileira no período, mesmo com o ciclo de aperto monetário já promovido pelo Banco Central.
Já no cenário mundial, os Estados Unidos terá a divulgação do relatório Jolts sobre a oferta de vagas de emprego, na terça-feira, 29, e a pesquisa ADP sobre a geração de postos no setor privado, na quarta-feira, 31, antecipam os dados oficiais da folha de pagamentos (payroll), na sexta-feira, 2 de setembro. Os números sobre o mercado de trabalho merecem atenção para calibrar as expectativas em relação ao Federal Reserve sobre a taxa de juros.