Caso Henry: Monique Medeiros, acusada de matar o filho, pede que polícia barre imprensa no RJ

Professora se irritou ao notar que era seguida por um cinegrafista em uma moto

No banco de trás, Monique pediu ajuda à PM. Foto: Reprodução/RecordTV

Acusada pelo homicídio triplamente qualificado do filho Henry Borel, de 4 anos de idade, em março de 2021, a professora Monique Medeiros pediu a policiais, na tarde desta segunda-feira, para impedirem um cinegrafista de registrar o trajeto do carro que a levou após a saída do Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela teve o alvará de soltura expedido, mais cedo, pelo juiz Daniel Werneck Cotta, em cumprimento à determinação do ministro João Otávio de Noronha, da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acatou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.

Para Noronha, não há fundamentos para a manutenção da prisão da ré e, por falta de justificativa legal, a mãe de Henry vai responder ao processo em liberdade. Por outro lado, o magistrado manteve a prisão do ex-vereador Jairo Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, ex-namorado de Monique e também acusado de matar Henry, uma vez que, de acordo com o ministro, contra o réu existem indícios diretos de participação na morte do menino.

Ao sair do local em que ficou presa, Monique ouviu gritos de “assassina” de pessoas que se reuniram na porta do Instituto Penal. Logo depois, no trajeto entre a cadeia e o lugar onde vai ficar instalada, para aguardar o julgamento em liberdade, a mãe de Henry Borel se irritou ao notar que era seguida por um cinegrafista em uma moto.

Depois de alguns minutos, o carro que conduzia a suspeita parou de repente. O motorista desceu e pediu ajuda a alguns policiais na via. Em seguida, o motociclista também encostou a moto e explicou estar trabalhando. Houve uma pequena discussão, mas os policiais conseguiram controlar a situação.

Foi a segunda vez que Monique se livrou das grades desde em abril de 2021. Um ano após ser detida, ela teve a liberdade provisória garantida pela juíza Elizabeth Machado Louro, após alegar que sofria ameaças no presídio.

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