Um total de R$ 24,6 bilhões correspondentes a 10,6 milhões contas de trabalhadores dos fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) está esquecido. Conforme dados da Caixa Econômica Federal, tem direito ao saque quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 4 de outubro de 1988.
Os interessados devem procurar a Caixa Econômica Federal para retirar o dinheiro, até 1º de junho de 2025. Após essa data, o dinheiro será transferido à União. Até 2020, quem administrava as cotas do PIS, destinadas aos trabalhadores do setor privado era a Caixa. O Banco do Brasil (BB) gerenciava o fundo do Pasep, destinadas a servidores públicos, militares e funcionários de estatais.
A Medida Provisória 946, acabou com o fundo PIS/Pasep e transferiu todos os recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), unificando todo o saque na Caixa Econômica Federal. Segundo a Caixa, desde então e até 31 de julho deste ano, o banco pagou R$ 493 milhões a 340 mil antigos trabalhadores. Em caso de morte do beneficiário, os dependentes e herdeiros têm direito aos recursos.
O saque pode ser pedido no aplicativo FGTS, que permite a transferência para uma conta corrente ou a autorização para a retirada em espécie. Ao abrir o aplicativo, o trabalhador deve clicar na mensagem Você possui saque disponível.
Em seguida, deve escolher Solicitar o saque do PIS/Pasep e, por fim, a forma de retirada: crédito em conta ou presencial, e confirmar. Caso tenha optado pelo crédito em conta, a transferência será feita para qualquer conta bancária indicada pelo trabalhador, sem nenhum custo.
O saque de até R$ 3 mil poderá ser feito nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e nos terminais de autoatendimento, utilizando o cartão Cidadão, com senha. Acima de R$ 3 mil, somente nas agências da Caixa, mediante a apresentação de documento oficial com foto.