O varejo brasileiro deverá chegar ao final de agosto com um crescimento nominal de 5,5%, crescendo para 6,8% em setembro e 6,4% em outubro, comparado com igual período do ano passado. A informação e do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) mas, segundo o relatório do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do IDV), elaborado com base nas projeções feitas pelas empresas associadas do instituto, a projeção real é de retração de 3,5% para agosto, 1,4% em setembro e 1,1% em outubro.
“A redução da taxa de desemprego, as datas sazonais — como Dia dos Pais, Black Friday e Copa do Mundo —, o estímulo governamental à renda e a promoção de benefícios sociais, bem como redução de impostos nos combustíveis, são fatores que favorecem as expectativas de vendas para o varejo até o final de 2022”, diz o comunicado da entidade.
Entre as justificativas para o cenário, segundo o IDV, estão a inflação ainda em patamar alto, o aumento do custo de crédito ao consumidor, os altos índices de inadimplência, a depreciação do câmbio e a instabilidade fiscal e política no Brasil. Em julho, houve crescimento de 6,1% em relação ao mesmo mês de 2021.
No mês passado, o IAV setorial teve alta nominal para 4 dos 6 segmentos pesquisados. Os dois com resultados negativos foram móveis e eletrodomésticos (-15,4%) e material de construção (-3%), diz o relatório.