Inflação de “porta de fábrica” tem aumento de 1,21% em julho, revela IBGE

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Os preços ao produtor no Brasil aceleraram 1,21% em julho sob o peso de alimentos e refino de petróleo. A chamada inflação de “porta de fábrica” foi divulgada nesta sexta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e não considera o impacto dos impostos e fretes.

Em junho, os preços medidos pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) tinham subido 1,01% frente ao mês anterior. No ano até julho, o aumento acumulado do IPP foi de 11,46%. No resultado acumulado em 12 meses até julho, a alta foi de 18,04%. Até junho desse ano, o IPP acumulava alta de 18,78% em 12 meses.

Ainda de acordo com IBGE, 17 das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram alta de preços em julho. Em junho de 2022, tinham sido 15 das 24 atividades com variação positiva. O indicador é formado pelos dados da indústria de transformação e o da indústria extrativa. A taxa na indústria de transformação ficou com alta de 1,30% em julho, ante 1,25% em junho (dado revisado de 1,24%). Já o IPP da indústria extrativa foi de queda de 0,22% em julho, após recuo de 2,89% em junho.

Por segmentos, segundo o IBGE, as maiores influências, em pontos percentuais, para a alta do IPP em julho vieram de alimentos (contribuição de 0,69 ponto percentual, ou p.p.), refino de petróleo e biocom biocombustíveis (3,45%); e fabricação de outros equipamentos de transporte (3,34%).