RS perde o talento de Glênio Fagundes

Escritor, músico e apresentador morreu nesta quinta-feira

Foto: CP Memória

O músico e escritor gaúcho Glênio Fagundes morreu, aos 88 anos, nesta quinta-feira, em Porto Alegre. Glênio ficou conhecido pela apresentação do programa Galpão Nativo, na TVE. Uma mensagem na página no Facebook dedicada ao artista confirmou o óbito: “Comunicamos com pesar o desencarne do nosso amado mestre Glênio Fagundes, na certeza de que será recebido com a importância que teve, e sempre terá, neste plano.” Quem assina é Felipe Cunha, um dos administradores da página.

Conforme informação do pajador Paulo de Freitas Mendonça, Glênio morreu durante o sono.

Glênio Cabral Portela Fagundes nasceu em Cacequi (RS), filho de Albino Portela Fagundes, então médico da rede ferroviária, e de Amélia Cabral Portela Fagundes. Viveu na cidade até os 18 anos, quando se transferiu para a cidade de Rio Grande e depois, definitivamente, para Porto Alegre.

Na década de 50, Glênio fundou e dirigiu o conjunto Os Teatinos, um dos melhores do gênero na época. Profundo conhecedor da língua guarani, editou o livro “Cevando o Mate”, entre outros textos e publicações. Gravou, também, um disco com as composições que escrevia e dois com Os Teatinos.

O artista vai ser velado na capela 1 do cemitério da Santa Casa, a partir das 20h desta quinta-feira. O sepultamento ocorre às 10h30min desta sexta-feira. As cerimônias de despedida serão abertas ao público.

Ouça o depoimento da apresentadora da Rádio Guaíba Maria Luiza Benitez, que era amiga de Glênio: