Integrantes do Partido Democrático Trabalhista (PDT) realocaram, nesta quarta-feira, uma réplica da carta-testamento deixada pelo ex-presidente da República e ídolo trabalhista, Getúlio Vargas, antes de cometer suicídio em 1954. A peça vai permanecer fixada a uma pedra na Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre, em substituição à antiga, furtada em 2014.
O ato contou com as presenças dos candidatos da legenda ao Piratini, Vieira da Cunha, e à presidência da República, Ciro Gomes, além de reunir dezenas de militantes.
Durante discurso, Ciro leu um trecho da carta-testamento e destacou que a realocação da placa vai permitir que quem percorre o local possa ter acesso a um documento, que segundo ele, permanece atual.
“Nessas palavras tão fortes, tão fundadoras, o lenitivo [alívio] para um país que tem negado a própria esperança no futuro para suas imensas maiorias. A carta-testamento é um verdadeiro tratado de economia política, de ciência polícia, de filosofia e de valores”, discursou Ciro.
O pedetista cumpriu agenda na capital gaúcha durante a tarde desta quarta-feira. Após a leitura da carta, Ciro caminhou com a militância até a Esquina Democrática. Depois, embarcou para São Paulo.