Os motoristas gaúchos estão pagando o segundo valor mais caro pelo litro do álcool hidratado se comparado com os 26 estados mais o Distrito Federal. O valor médio do litro é de R$ 5,31, sendo superado por Roraima (R$ 5,547), e R$ 0,06 mais caro que o preço médio da gasolina comum. O preço médio mais baixo é praticado no Mato Grosso (R$ 3,63), seguido por São Paulo (R$ 3,78), Goiás (R$ 3,80) e Minas Gerais (R$ 3,97).
Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e se referem ao período de 14 a 20 de agosto, depois de duas semanas com o sistema fora do ar após ataque hacker.
Os valores para o Rio Grande do Sul não compensam o uso do biocombustível na comparação com a gasolina comum. Entretanto, o preço médio em 113 postos pesquisados no Rio Grande do Sul está 2,56% menor desde 1º de agosto e 10,9% (R$ 5,96) abaixo de agosto de 2021. Há 10 anos atrás o valor do etanol era 121,5% mais baixo que agora, vendido a R$ 2,40.
No Brasil, o valor médio em 4,8 mil postos é R$ 3,98 o litro, com o valor mínimo negociado em São Paulo (R$ 3,21). Na Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), o valor médio da gasolina comum é negociado a R$ 4,36, variando entre o valor mínimo de R$ 3,67 e o máximo de R$ 6,99. Os valores mais baixos entre os municípios gaúchos pesquisados pela ANP estão sendo comercializados em Osório (R$ 4,68) e Novo Hamburgo (R$ 4,69). Já os preços mínimos mais baratos no estado estão também em Novo Hamburgo (R$ 4,59) e Osório (R$ 4,68). Na capital, os postos estão negociando o álcool hidratado em uma média de R$ 5,13, partindo de um mínimo de R$ 4,99 e máximo de R$ 5,49.
O litro do álcool mais caro no Rio Grande do Sul é oferecido em Rio Grande e São Luiz Gonzaga (R$ 6,99) e Santa Maria (R$ 6,90).
