No começo da tarde desta sexta-feira, 19, a assembleia geral de acionistas da Petrobras vai eleger uma nova composição do Conselho de Administração da companhia e o novo presidente do grupo. No processo serão trocados oito dos 11 conselheiros, indicados do governo Federal e dois representantes dos acionistas minoritários.
O mercado acompanha a avaliação de dois nomes indicados pelo governo Federal: Jonathas Assunção de Castro, número 2 do Ministério da Casa Civil, e Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Fazenda. Os dois tiveram os nomes reprovados pela atual composição do Conselho e pelo Comitê de Elegibilidade por conflito de interesses.
No caso de Castro, o Comitê alertou para o impedimento pelo exercício de um cargo político. Já em relação a Alencar, por ser procurador-geral da Fazenda e fazer a defesa da União, poderia acabar em situações em que Petrobras e União se opõem.
No documento preparado para a assembleia e divulgado pela Petrobras, não havia a presença dos dois, apenas os outros seis escolhidos pelo governo: Gileno Gurjão Barreto, apontado para presidência do CA, Caio Mario Paes de Andrade, atual presidente da companhia, Edison Antonio Costa Britto Garcia, Iêda Aparecida de Moura Cagni, Márcio Andrade Weber e Ruy Flaks Schneider. Mas, o Ministério de Minas e Energia manteve as escolhas.