O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a ampliar a deflação, para -1,28% na segunda leitura de agosto, vindo de -1,13% na imediatamente anterior, a primeira do mês, e acumulando a alta de 5,86% nos últimos 12 meses. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em relatório.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 1,40%, na primeira quadrissemana de agosto de 2022 para 0,85% na segunda quadrissemana de agosto de 2022. Nessa classe de despesa, o FGV Ibre destaca o comportamento do item laticínios, cujo preço variou 8,36%, ante 11,73% na edição anterior do IPC-S.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-4,40% para -4,99%), Comunicação (-0,23% para -0,46%) e Transportes (-4,98% para -4,99%). Nestas classes de despesa, destaque para o comportamento dos itens: passagem aérea (-25,75% para -29,33%), tarifa de telefone móvel (-1,31% para -2,06%) e licenciamento – IPVA (0,57% para 0,00%).
Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,70%), Despesas Diversas (0,28% para 0,34%), Habitação (-0,44% para -0,41%) e Vestuário (0,47% para 0,49%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,15% para 1,08%), alimentos para animais domésticos (-0,45% para 0,01%), aluguel residencial (-0,21% para 0,08%) e roupas masculinas (0,36% para 0,73%).
O indicador foi calculado com base nos preços coletados entre 16 de julho e 15 de agosto.