O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma alta de 1,1% no segundo trimestre de 2022 comparado com o primeiro trimestre. A informação foi divulgada no Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em relação ao segundo trimestre de 2021, o PIB cresceu 3%.
No mês de junho, a atividade econômica teve ligeira alta de 0,1% em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, a economia teve expansão de 2,7% em junho de 2022.
Segundo Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB – FGV, o avanço “é reflexo do desempenho positivo das três grandes atividades econômicas”, mas é esperada “uma redução do ritmo” no segundo semestre, devido aos juros em patamares elevados. “Pela ótica da demanda, o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo são os principais componentes a explicar o crescimento do PIB no trimestre”, disse a coordenadora.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo IBGE, responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais. No segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias teve elevação de 1,8%.
As exportações encolheram 2,4% e as importações cresceram 7,2%. Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 4,597 trilhões de janeiro a junho de 2022, em valores correntes. A taxa de investimento da economia foi de 21,6% no segundo trimestre.