A semana da economia brasileira começa com a divulgação dos dados do Relatório Focus. Na semana passada, os analistas do mercado financeiro projetaram um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2022 de 7,11% ao final do ano, a sexta semana seguida de queda na expectativa para este ano. Entretanto, no meio do caminho, o Banco Central divulgou o resultado de julho, com uma deflação de 0,68% e chegando a um acumulado este ano de alta de 4,77%. A dúvida é como os analistas vão reagir a mais esta deflação.
Já a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 foi para 1,98%, aponta o levantamento semanal do Banco Central com mais de 100 instituições financeiras. O mercado também manteve as estimativas para a Selic e para o câmbio: taxa básica de juros de 13,75% e um câmbio de R$ 5,20, para US$ 1. Na semana ainda tem a liberação do IGP-10 e do IPC-S.
A segunda-feira prevê a divulgação do desempenho da atividade econômica do Brasil em junho, o IBC-Br, o principal indicador da economia brasileira. Em maio, o indicador apresentou caiu 0,11%, apesar dos dados setoriais positivos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na época.
Enquanto isso, no exterior, o mercado acompanha os dados de inflação ao consumidor da zona do euro, produção industrial e vendas no varejo dos Estados Unidos. Na terça-feira, 16, os EUA divulgam seus dados de produção industrial referentes a julho. Na quarta-feira, 17, o resultado das vendas no varejo americano de julho será conhecido. Já na quinta-feira, 18, serão divulgados os números de inflação ao consumidor da zona do euro.