A taxa de desemprego do país no segundo trimestre de 2022 foi de 9,3%, recuando 1,8 ponto percentual na comparação com o primeiro trimestre de 2022 (11,1%) e caindo 4,9 pontos percentual frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,2%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 22 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras cinco. No Rio Grande do Sul, a taxa também apresentou queda no segundo trimestre, de 6,3%, 1,2 ponto percentual abaixo dos 7,5% do primeiro trimestre.
A informação consta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). No país, a taxa de desocupação por sexo foi de 7,5% para os homens e 11,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (9,3%) para os brancos (7,3%) e acima para os pretos (11,3%) e pardos (10,8%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%).
No segundo trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 21,2%. O número de desalentados no segundo trimestre de 2022 foi de 4,3 milhões de pessoas.
O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%. A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,0% da população ocupada. O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.652, mantendo estabilidade frente ao primeiro tri de 2022 (R$ 2.625) e caindo 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794).
Frente ao primeiro trimestre de 2022, as cinco grandes regiões apresentaram estabilidade. Já em relação ao segundo trimestre de 2021, Nordeste, Sul e Sudeste apresentaram queda do rendimento médio.