As vendas do comércio no Rio Grande do Sul apresentaram um desempenho negativo de 1,8% em junho, comparado com o mês anterior, mas acumularam um crescimento de 8,5% em 2022, contra o mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, sendo que na comparação com junho do ano passado, o recuo foi de 0,3%. Já no acumulado de 12 meses, o comércio gaúcho encerrou junho com um acumulado de 5,4% e alta de 7,1% sobre junho de 2021. No país, esse resultado também foi de queda de 1,4%, encerrando o acumulado de 12 meses com desempenho negativo de 0,9%.
Na comparação com junho de 2021, o comércio varejista mostrou predominância de taxas positivas, atingindo seis das oito atividades: combustíveis e lubrificantes (18,0%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,5%), tecidos, vestuário e calçados (10,1%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,7%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (5,1%).
Completando as oito atividades do varejo, duas tiveram queda: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-41,6%) e móveis e eletrodomésticos (-9,0%).
No comércio varejista ampliado, material de construção registrou queda de 2,0%, enquanto veículos e motos, partes e peças recuou 1,1%.
Alta de 8,5% no primeiro semestre
O comércio varejista gaúcho, no primeiro semestre de 2022, ante o mesmo período de 2021, acumulou crescimento de 8,5%. Em termos setoriais, o semestre registrou crescimento em seis atividades do comércio varejista: livros, jornais, revistas e papelaria (32,0%); tecidos, vestuário e calçados (19,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,2%); combustíveis e lubrificantes (16,2%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%). Duas atividades tiveram resultados negativos no semestre: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-32,2%) e móveis e eletrodomésticos (-3,8%).
No comércio varejista ampliado, material de construção fechou o primeiro semestre de 2022 com queda de 14,2%, enquanto veículos e motos, partes e peças teve retração de 5,8%.