Após o Banco Central elevar a Selic a 13,75% ao ano, durante reunião do Copom da semana passada, investidores e analistas focam ficam atentos à divulgação da ata do encontro e do IPCA de julho, do IBGE, ambos nesta terça-feira, 9. A informação do documento do Copom que tanto atrai a atenção do mercado é a busca de sinais de que o fim do ciclo de arrocho monetário está próximo.
Para isso, será preciso ainda entender os números que serão divulgados no IPCA. Se continuar alto, apesar dos vários cortes nos preços dos combustíveis, a leitura será de que o Copom poderá fazer uma nova “alta residual” na Selic no encontro de setembro. Se a inflação ceder, as apostas de estabilidade na taxa de juros devem se intensificar.
Quando o comitê, em seu comunicado na última quarta-feira, 3, indicou que avaliaria a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, o mercado financeiro entendeu que o BC já estava indicando o encerramento do ciclo de alta de juros em setembro. Mas isso dependeria do comportamento do IPCA em julho e agosto.