Porto Alegre recebe sinal 5G de internet nesta sexta-feira

Sinal vai estar disponível, em primeiro momento, nas áreas mais densamente povoadas da cidade

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Porto Alegre vai terminar a semana já com o sinal 5G de Internet. A tecnologia vai ser ativada nesta sexta-feira, assim como nas capitais João Pessoa, na Paraíba, e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre, Germano Bremm, existe, até mesmo, a possibilidade de antecipação da data.

De acordo com o site da Anatel, as mudanças serão percebidas nas aplicações industriais e de automação. Os usuários terão à disposição taxas de transmissão média e de pico muito superiores ao 4G. A maior inovação da quinta geração envolve aplicações em atividades como carros autônomos, cirurgias remotas e sensores em parques industriais, por exemplo.

Em Porto Alegre, o sinal vai estar disponível, em primeiro momento, nas áreas mais densamente povoadas da cidade, em bairros como Centro Histórico, Bom Fim, Tristeza e Rio Branco, já na sexta-feira, de acordo com Bremm. “Nós temos 281 antenas 4G licenciadas espalhadas pela cidade. Com a nossa legislação simplificada de antenas, nós permitimos que elas sejam transformadas em 5G, bastando as empresas fazerem um ajuste da tecnologia”, explica o secretário.

Esse ajuste vai ser gradativo, e a partir da demanda. Inicialmente, as empresas serão obrigadas a prover uma antena 5G para cada 100 mil habitantes. “São necessárias dez antenas 5G para ter a mesma abrangência que uma 4G. Então, nós previmos a possibilidade de instalação de antenas em áreas públicas, placas de rua, na iluminação pública”, detalha Bremm.

A nova tecnologia prevê três modos de uso, de acordo com a Anatel: o primeiro é a banda larga móvel avançada, focada em altas velocidades de download e upload. Outra opção é “o controle de missão crítica”, focado em prover conexão com “baixíssima latência e altíssima confiabilidade”, voltada para aplicações sensíveis a atrasos e erros em serviços como carros autônomos, cirurgias remotas e controle remoto de maquinário industrial. Já a “Internet das coisas massiva” vai ser focada em atender grande quantidade de dispositivos IoT, sigla relacionada à habilidade de diferentes objetos conseguirem estabelecer conexão com a Internet, como os eletrodomésticos. Esses itens conseguem coletar e transmitir dados a partir da nuvem.

*Com informações da repórter Giullia Piaia