Turistas gaúchos retidos no Chile já chegaram a Uruguaiana

Grupo iniciou trajeto de volta aos municípios de Teutônia e Estrela, no Vale do Taquari, nesta quinta-feira

Foto: Acervo Pessoal

Os 33 turistas gaúchos que ficaram retidos no Chile chegaram, nesta sexta-feira, a Uruguaiana, na fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O grupo saiu de Santiago, na manhã dessa quinta, após ficar mantido na capital chilena desde 9 de julho em função de uma nevasca que bloqueou estradas na fronteira com a Argentina, no fim de semana retrasado.

A estimativa é de que o grupo composto por uma criança, adultos e idosos, consiga chegar a Teutônia e Estrela, municípios no qual residem, neste sábado, uma vez que o trajeto entre Santiago e as cidades no Vale do Taquari dura cerca de 40 horas.

Ida ao Chile

Os gaúcho viajaram ao Chile a turismo, mas acabaram ficando impedidos de se locomover devido a uma forte nevasca que bloqueou o tráfego rodoviário. O grupo saiu do Vale do Taquari no dia 6 de julho. Depois de passarem por Mendoza, na Argentina, eles se dirigiam a capital chilena, Santiago, para ficar mais quatro dias.

Os turistas tentaram subir a Cordilheira dos Andes, mas conseguiram chegar somente até a Ponte Del Inca, ao pé da Cordilheira. No retorno, enfrentaram a nevasca. No sábado, dia 9, chegaram à Aduana Chilena, que teve os portões fechados para circulação de veículos em razão do risco de avalanches. Nos três primeiros dias, o grupo dormiu dentro do ônibus que os transportava. Depois, no dia 12, foram transferidos a um alojamento do Exército chileno em uma cidade próxima. Dali, se deslocaram para Santiago, onde foram recebidos em um hotel custeado pela agência de turismo. Sem o imprevisto da nevasca, o retorno original dos turistas era previsto, inicialmente, para a quarta-feira passada, dia 13.

Neve

A nevasca que atingiu a Cordilheira dos Andes também atrapalhou inúmeros caminhoneiros, que tiveram de abandonar os veículos na região. Na ultima quinta-feira, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos do RS (Fecam-RS) estimou ao Correio do Povo entre 280 e 300 o número de caminhões presos na região, com prejuízo “incalculável”.