O mercado financeiro reduziu de 7,96% para 7,67% o indicativo de inflação oficial do país medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano. A projeção está no boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, pelo Banco Central, e reúne dados coletados na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. Para 2022, o teto é de 5%.
Foi a segunda redução consecutiva da estimativa da inflação deste ano desde a retomada da divulgação do boletim, após o fim da greve dos servidores do Banco Central. A queda coincide com a redução de impostos cobrados sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica, que têm peso na composição do IPCA.
O mercado financeiro também estima uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão é de um crescimento de 1,59% neste ano. Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, o mercado manteve a previsão de encerrar o ano em 13,75%, contra os 13,25% atuais, a maior desde dezembro de 2016. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, já sinalizou a possibilidade de uma nova alta em agosto, para 13,5% ou 13,75%.