Índice de Preços ao Produtor (IPP) sobe 1,83% em maio

Economia
Crédito: Freepick

A chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, foi de 1,83% em maio, comparado com o mês anterior, conforme o Índice de Preços ao Produtor (IPP). O anúncio foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado do ano atingiu 9,06% e foi a segunda maior taxa para o mês de maio da série histórica. No resultado acumulado em 12 meses até maio, a alta foi de 19,15%.

Vinte e uma das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram aumento de preços em maio. As quatro maiores variações foram em: indústrias extrativas (12,50%); papel e celulose (4,96%); fumo (4,55%); e outros equipamentos de transporte (3,96%). As maiores influências ocorrem em: Indústrias extrativas (0,66 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,36 pontos percentuais) papel e celulose (0,14 pontos percentuais) e metalurgia (0,14 pontos percentuais).

O acumulado no ano atingiu 9,06%, ante 7,09% em abril/2022. As maiores variações foram em: indústrias extrativas (30,71%), refino de petróleo e biocombustíveis (26,37%), vestuário (10,17%) e papel e celulose (9,58%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis: 2,94 pontos percentuais, indústrias extrativas: 1,50 pontos percentuais, alimentos: 1,39 pontos percentuais e outros produtos químicos: 0,80 pontos percentuais.

O acumulado em 12 meses foi de 19,15%, ante 18,16% em abril/2022. As quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (53,79%); outros produtos químicos (35,88%); fabricação de máquinas e equipamentos (23,38%); e produtos de metal (21,92%). As maiores influências foram em refino de petróleo e biocombustíveis (5,38 pontos percentuais); alimentos (3,70 pontos percentuais); outros produtos químicos (3,18 pontos percentuais); e veículos automotores (1,00 pontos percentuais).