O Brasil encerrou o trimestre terminado em maio de 2022 com uma taxa de informalidade de 40,1% no mercado de trabalho. Isso significa que o país alcançou um recorde de 39,129 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 30.
Em um trimestre, mais 803 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no período totalizou 2,282 milhões, puxada por ocupações formais. O trimestre encerrado em maio mostrou também uma abertura de 981 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, segundo o IBGE. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 3,831 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.
O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 35,576 milhões no trimestre até maio, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram um recorde de 12,804 milhões, 523 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até maio de 2021, foram criadas 2,446 milhões de vagas sem carteira no setor privado.
Já o trabalho por conta própria ganhou 303 mil pessoas em um trimestre, totalizando 25,656 milhões. O resultado significa 1,532 milhão de pessoas a mais atuando nessa condição em relação a um ano antes. O número de empregadores aumentou em 168 mil em um trimestre. Em relação a maio de 2021, o total de empregadores é 590 mil superior.
Para o trabalho doméstico, o IBGE identifica que em um trimestre houve um aumento de 124 mil pessoas, para um total de 5,787 milhões de pessoas. Esse contingente é 995 mil pessoas maior que no ano anterior.