A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 7,215 bilhões no período de um ano, somando R$ 249,849 bilhões, uma alta de 3,0% no trimestre encerrado em maio de 2022 ante o trimestre terminado em maio de 2021. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o trimestre terminado em fevereiro, a massa de renda real subiu 3,2%, com R$ 7,844 bilhões a mais. “Embora tenha havido uma retração do rendimento no confronto anual, a expansão da ocupação foi tão grande, foi tão intensa, que acabou puxando essa massa de rendimento para cima”, justificou Adriana Beringu, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma elevação real de 0,7% na comparação com o trimestre até fevereiro, apenas R$ 18 a mais, para R$ 2.613. Em relação ao trimestre encerrado em maio do ano passado, a renda média caiu 7,2%, R$ 204 a menos.
A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 4,1% no trimestre terminado em maio ante o trimestre encerrado em fevereiro, o equivalente a R$ 102 a mais, ganho que foi reduzido a apenas R$ 18 depois de considerada a inflação. Já na comparação com o trimestre terminado em maio de 2021, houve elevação de 3,6% na renda média nominal, R$ 91,00 a mais, o que se transforma em R$ 204 a menos quando aplicada a diferença da inflação no período.