A Petrobras comunicou no início da noite de segunda-feira, que os processos de venda de três refinarias, incluindo a Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, assim como os ativos logísticos integrados a elas, foram reiniciados. Segundo fato relevante da companhia, os teasers com informações dos ativos estão disponíveis para consulta em seu site.
O plano de desinvestimento em refino da Petrobras representa, aproximadamente, 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado, e considera a venda integral de oito refinarias.
Junto com as refinarias de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, que também entram no processo de venda, e a Refap, já receberam tentativas anteriores de negociação.
No detalhamento do site, a Petrobras indica no seu terceiro item que no caso da Refap vai vender “uma refinaria, dois terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos de curta e longa extensão que interconectam a refinaria e os terminais” vendendo “100% de participação”.
A operação ficará restrita à “a) empresas do setor de óleo e gás: empresas com receita bruta anual, em 2021, superior a US$ 3,0 bilhões que possuam e operem ativos de produção, refino, transporte, logística, varejo, comercialização ou distribuição de petróleo e/ou seus derivados b) Investidores financeiros e outros: investidor ou grupo econômico com, pelo menos, US$1 bilhão em Ativos sob Gestão ou Controle”.