Em discurso na XIV Cúpula do Brics nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a reforma em organismos internacionais, como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI), e a representação dos países que fazem parte do grupo.
“Devemos somar esforços em busca da reforma das organizações internacionais, como o Banco Mundial, o FMI e o sistema das Nações Unidas, em especial seu Conselho de Segurança. O peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação”, afirmou Bolsonaro.
Os Brics são aliança política criada em 2009 e formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – considerados os principais países emergentes do mundo, que reúnem 40% da população global e representam quase 25% do PIB mundial. O evento foi organizado pelos chineses, e é a primeira reunião do grupo desde o início da guerra na Ucrânia.
Em seu discurso, o chefe do Executivo brasileiro disse que o bloco é um modelo de cooperação baseado em ganhos para as partes envolvidas e para a comunidade mundial. “O Brics, além de estabelecer fator de estabilidade e prosperidade no cenário internacional, deve contribuir para a geração de emprego e renda e para o bem-estar de nossas nações”, argumentou.
Bolsonaro destacou que seu governo orientou o Ministério das Relações Exteriores a realizar trabalhos em prol do desenvolvimento socioeconômico brasileiro. “É preciso estar atento para que o exercício diplomático siga sempre com foco no objetivo maior de produzir prosperidade e paz.”