Os consumidores atendidos pela RGE Sul terão um aumento médio das suas contas de luz na ordem de 10,98% que passa a vigorar a partir desta quarta-feira (22). O aporte de R$ 5 bilhões da Eletrobras para modicidade tarifária e a devolução de créditos tributários aos consumidores de energia elétrica contribuíram de forma relevante para reduzir os reajustes anuais de três distribuidoras. O reajuste foi confirmado depois de reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 21.
Os índices ficaram bem abaixo das altas superiores a 20% homologadas para várias distribuidoras no início do ano, que provocaram insatisfação e reação de parlamentares. Na RGE, para a alta tensão (indústrias), o incremento, em média, será de 14,26% e particularmente para os clientes residenciais (classe B1) a elevação será de 8,41%. Já para aqueles que estão ligados na baixa tensão (que envolve, além dos residenciais, usuários do meio rural ou pequenos comércios) o acréscimo será em média de 9,31%.
O reajuste da distribuidora foi adiado e já era para ter sido definido em encontro da diretoria do órgão regulador ocorrido em 14 de junho e os novos valores deveriam ter entrado em vigor no dia 19. RGE é hoje a maior distribuidora da CPFL Energia em extensão territorial e número de cidades atendidas, abastecendo 3 milhões de clientes em 381 municípios. A área de concessão da companhia, que reúne as distribuidoras RGE e RGE Sul, totaliza 189 mil km², e envolve cidades das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul.