O Ministério da Saúde confirmou, nesta terça-feira, o nono caso da varíola do macaco no país. Um homem de 27 anos, que é morador de Nova York, nos Estados Unidos, teve diagnóstico positivo para o vírus monkeypox ao chegar ao estado de São Paulo.
De acordo com o ministério, o paciente permanece com quadro clínico estável, sem complicações, sendo monitorado pela autoridade sanitária. O Laboratório Adolf Lutz, na capital paulista, confirmou a doença por meio do método de isolamento viral.
Além dos nove casos confirmados, há dez casos em investigação no país: dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre, e dois no Rio Grande do Sul. Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados (íngua), calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e, depois, em outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora até formarem uma crosta, que depois cai.
De acordo com o Instituto Butantan, a varíola do macaco pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por um humano ou animal infectado, pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou com materiais contaminados, como roupas e lençóis. O período de incubação da doença é, geralmente, de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21. Por isso, pessoas infectadas devem ficar três semanas isoladas e em observação.
