A semana começa com o brasileiro já pagando mais caro pelo litro da gasolina e do diesel. Reportagem do Jornal Correio do Povo, veiculada no sábado, 18, já identificava que em alguns postos de Porto Alegre o valor do litro da gasolina comum e do diesel já supera os R$7.
Durante todo o mês, a média do preço da gasolina comum era de R$ 6,80 conforme os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o do diesel mantinha média de R$ 6,66. O valor mais alto encontrado para a gasolina comum no primeiro dia de validade do aumento anunciado pela Petrobras chegou a R$ 7,36 e, para o diesel, a R$ 7,59.
Na última sexta-feira, 17, a Petrobras anunciou reajuste de 14,26% no preço do diesel, após 39 dias de valor congelado. Também elevou o preço da gasolina em 5,2%, após quase 100 dias inalterado.
Mas a semana também reserva dois cenários importantes. O primeiro deles, e com grande impacto, envolve o comportamento de investidores que irão monitorar os comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell. Ele que vai discursar no Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos e depois no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados.
A preocupação já vem sendo manifestada por agentes financeiro como o BofA (Bank of America). A instituição estima que há 40% de risco de os Estados Unidos entrarem em recessão no ano que vem, em meio à combinação de crescimento econômico fraco e inflação persistentemente elevada no país.
Por aqui, no Brasil, investidores aguardam a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. No documento, que será divulgado na terça-feira, 21, devem estar contido sinais sobre como o comitê enxerga os próximos meses da economia brasileira. Dentre elas, como será o comportamento do aumento, ou não, da taxa de juros para os próximos meses.
Por fim, no dia 24 de junho, sexta-feira, serão divulgados os dados de inflação, o IPCA-15 de junho.