O consumidor brasileiro poderia imaginar que o anúncio feito na última sexta-feira, 17, pela Petrobras de reajuste de 14,26% no preço do diesel, após 39 dias de valor congelado, e no preço da gasolina em 5,2%, após quase 100 dias inalterado solucionaram o problema. Entretanto, dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) revelam que os preços do diesel e da gasolina ainda estão defasados em comparação ao mercado internacional.
Segundo a entidade, a defasagem é de 9% no caso do diesel e de 5% para a gasolina e, por isso, empresas associadas não conseguem importar. Para a associação, a Petrobras precisaria aumentar o preço do diesel em mais R$ 0,52 e da gasolina em R$ 0,22 para que os valores do mercado interno ficassem equilibrados com as cotações internacionais.