Dados da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) apontam que, entre janeiro e maio, as exportações do setor somaram US$ 175 milhões, 21% mais do que no mesmo período do ano passado. Apenas o mês de maio, os embarques de componentes somaram US$ 37,38 milhões, 33% mais do que no mesmo período de 2021.
O principal estado exportador de componentes nos cinco primeiros meses de 2022 foi o Rio Grande do Sul. No período, partiram das fábricas gaúchas o equivalente a US$ 100,5 milhões, 17% mais do que no mesmo intervalo de 2021.
“Dos oito principais destinos das exportações, cinco são da América Latina. Os países também registraram um incremento médio superior aos registros medianos (32% contra 21%)”, avalia o gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior,
Destaque para o aumento dos embarques para os Emirados Árabes Unidos (EAU) e para a República Dominicana, resultados de ações realizadas no primeiro semestre. As exportações para os EAU aumentaram 98% (para US$ 947,2 mil) e para a República Dominicana 43% (para US$ 468 mil).
Destinos
Mesmo com crescimento abaixo da média geral, a China continua como o principal destino dos produtos brasileiros, com foco em químicos para tratamento de couros. Entre janeiro e maio, as exportações para lá registraram US$ 39,88 milhões, 11% mais do que no mesmo intervalo do ano passado. O segundo principal comprador do período foi a Argentina, que importou o equivalente a US$ 39,2 milhões em componentes brasileiros, 60% mais do que nos cinco primeiros meses de 2021.
Materiais
Nos cinco primeiros meses do ano, o principal material exportado pelo setor foi Químicos para couros, com crescimento de 9% (para US$ 80,85 milhões). Na sequência, apareceram os segmentos de Cabedais, com crescimento de 24% (para US$ 48 milhões); Químicos para calçados – adesivos, também com incremento de 24% (para US$ 18,3 milhões); Solados (US$ 12 milhões e crescimento de 66%); Laminados Sintéticos (para US$ 6,77 milhões e crescimento de 26%); e Palmilhas (US$ 355 mil e crescimento de 27%).
