Defasagem de preços permanece e impacto na gasolina é de RS 0,20 o litro

Foto: Agência Brasil

O reajuste anunciado pela Petrobras para a gasolina e para o diesel apenas não acaba com a defasagem existente na paridade internacional. Isso porque dados da Associação Brasileira dos Importadores e Combustíveis (Abicom) revelavam, no começo desta sexta-feira e antes do reajuste, que a defasagem chegava a R$ 1,37 no diesel e R$ 0,57 na gasolina frente às cotações internacionais. Com o aumento, o valor do diesel para as refinarias terá um acréscimo de R$ 1,15 e R$ 0,20 no caso da gasolina.

Com o novo preço que passa a vigorar a partir deste sábado, 18, as refinarias vão entregar a gasolina por um preço médio de R$ 4,06 o litro (+ 5,2%), e o diesel por R$ 5,61 (+14,2). Se forem mantidas sem alteração os demais itens que compõem o preço ao consumidor (impostos, custo de distribuição e margem do revendedor), a média do valor cobrado nos postos gaúchos ficará acima dos R$ 7. Na semana passada, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou que a média cobrada no Rio Grande do Sul era de R$ 6,88, e R$ 6,85 em Porto Alegre.

Há que ser considerada também a possibilidade dos postos ainda trabalharem com valores mais baixos em função do estoque existente. No Brasil, a estimativa é que o valor do litro da gasolina fique, na média, próximo dos R$ 7,40.