O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado, que convidou o ex-presidente americano Donald Trump para um encontro antes das eleições do Brasil. Ao mesmo tempo, negou ter convidado o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para uma visita ao país, ou ter presenteado o titular da Casa Branca com uma camiseta da seleção brasileira. “Não está esse clima todo, vai devagar. É um namoro, um noivado”, afirmou, após se dizer “maravilhado” com Biden.
Bolsonaro viajou aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas e, em Los Angeles, teve a primeira reunião bilateral com Biden, com quem já trocou críticas no passado.
O chefe do Executivo apoiou publicamente a campanha à reeleição de Trump, derrotado pelo atual líder da Casa Branca.
“Conversei com ele, Trump, esta semana. Convidei, como sempre, para ir ao Brasil. Ele quer, dois meses antes da eleição, se encontrar comigo, aqui ou lá”, afirmou o presidente brasileiro em Orlando.
Questionado por jornalistas, na porta do hotel, se convidou Biden para ir ao Brasil, Bolsonaro negou. “Não convidei, mas ele sabe que seria motivo de prestígio para nós”, declarou.
O chefe do Executivo ainda disse que pode conversar, ao longo da passagem por Orlando, com o blogueiro Allan dos Santos. “Se ele estiver presente, falo com ele. É um cidadão brasileiro. Se expressou, se foi bem ou mal, mas sua pena jamais poderia ser uma ameaça de prisão”, considerou.
Allan dos Santos teve a prisão preventiva decretada no ano passado, no inquérito sobre as milícias digitais, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O jornalista também é investigado por suposto envolvimento em financiamento de atos antidemocráticos no Brasil, onde é considerado foragido. Neste sábado, ele participou da motociata liderada por Bolsonaro, em Orlando.
*Com informações da Agência Estado