Coordenador do programa de governo da pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB-MS), o ex-governador Germano Rigotto aguarda um desfecho positivo da união entre o partido dele e o PSDB, em reunião da executiva tucana nesta quinta-feira. A tendência é pela formação de uma chapa nacional tendo Tasso Jereissati (PSDB-CE) como vice. O movimento modifica também o tabuleiro regional.
“Não podemos ter duas ou três candidaturas ao centro se dividindo, dando força para a esquerda e para a direita”, afirmou Rigotto, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba. A visão do ex-governador vale tanto para o Estado quanto para a disputa presidencial.
Havendo o alinhamento nacional, crescem as chances de Eduardo Leite (PSDB) alçar candidatura ao Piratini, tendo na chapa um pré-candidato a vice do MDB. Esse deve ser um dos pontos colocados pelo PSDB nacional para garantir o apoio a Tebet. “O fato de o governador Eduardo Leite assumir uma candidatura muda o quadro do Estado. O MDB tem obrigação de analisar isso”, defendeu Rigotto, dizendo que essa definição não é “algo que acontece de um dia para o outro”. Ele prega uma ampla consulta à base partidária, comandada pelo presidente estadual da sigla, Fábio Branco.
Na última quarta-feira, no entanto, o MDB estadual publicou nota defendendo a pré-candidatura de Gabriel Souza, a quem Rigotto elogia. “Temos um candidato competitivo, uma liderança jovem, que é o deputado estadual Gabriel Souza. Ele conduziu na Assembleia Legislativa reformas importantes no Estado”, disse.
