Dinheiro esquecido nos bancos segue sem data para retomada dos pagamentos

Foto: Enildo Amaral / Banco Central / R7

Quem lembra do dinheiro esquecido nas instituições financeiras e que estava sendo liberado pelo Banco Central? Pois a greve dos servidores da autoridade monetária, que começou no dia 01 de abril, e que teve uma trégua entre 20 de abril e 2 de maio, está impedido a retomada dos pagamentos. Marcada para começar no dia 2 de maio, a nova fase de consultas do “dinheiro esquecido” nos bancos – o Sistema de Valores a Receber – ainda segue sem previsão para início, de acordo com o Banco Central (BC).

Segundo as informações da autoridade monetária, no total, R$ 8 bilhões estão esquecidos em bancos e instituições financeiras por pessoas físicas e jurídicas. Lembrando que metade desse montante foi repassada na primeira etapa do sistema.

Marcada para começar no dia 2 de maio, a nova fase de consultas do “dinheiro esquecido” nos bancos – o Sistema de Valores a Receber – ainda segue sem previsão para início, de acordo com o Banco Central (BC). Até 24 de março, 2,85 milhões pessoas físicas e jurídicas solicitaram resgate de seus valores a receber, totalizando R$ 245,8 milhões.

Entre as pessoas físicas que pediram a devolução, 2.516.990 solicitaram transferência via Pix, totalizando R$ 205.099.139,18, enquanto 328.947 preferiram receber os dados de contato das instituições financeiras, somando R$ 34.370.940,12. Já as pessoas jurídicas, 5.113 solicitaram a devolução dos valores via Pix (R$ 5.012.975,84) e 1.059 receberam dados de contato (R$ 1.326.419,82)

Desde o dia 17 de abril, o sistema Valores a Receber passa por uma reformulação. As mudanças excluem a necessidade de agendamento para resgate, que pode ser solicitado no momento da primeira consulta. O sistema contará com informações novas repassadas pelas instituições financeiras, ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o sistema, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo.

Os servidores do Banco Central pedem 27% de reajuste salarial, para repor a inflação acumulada desde o último reajuste, além da reestruturação da carreira.