O procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, apresentou, nesta quarta-feira, a prestação de contas do Ministério Público do Rio Grande do Sul, relativa ao ano passado na Assembleia Legislativa. O documento apontou que o Ministério Público (MP) gaúcho atuou em em 1,5 milhão de processos em 2021.
Além disso, Dornelles mencionou aos deputados estaduais a implementação de um escritório do órgão em Brasília e o repasse de R$ 10 milhões do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados à segurança pública e às prefeituras gaúchas.
O procurador-geral também destacou a atuação do Núcleo de Mediação do MP, citando uma reunião realizada nesta terça-feira envolvendo o IPE Saúde. Durante a prestação de contas, Dornelles falou, ainda, de algumas das ações implementadas em diferentes áreas.
No setor criminal, lembrou o julgamento do caso da boate Kiss, em que todos os réus foram condenados e seguem presos; na saúde, falou da fraude em medicamentos e em álcool gel e da atuação do órgão, junto com a Assembleia Legislativa, na CPI dos Medicamentos; do enfrentamento ao crime organizado e dos núcleos de Vítimas e de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, além dar ênfase a outros setores, como a defesa do consumidor, e às áreas da infância e juventude, de direitos humanos e de direito ambiental e urbanístico.
“Percebemos a necessidade de que a entrega do trabalho fosse muito mais material do que formal”, destacou. “Saímos da ideia de resolver o processo para resolver o problema”, complementou.
Por fim, o procurador-geral reforçou o investimento na qualidade do atendimento que o Ministério Público presta ao cidadão, seja no formato presencial ou virtual, que teve como objetivo ampliar a comunicação direta com a população.