A Polícia Federal informou nesta terça-feira que vai investir R$ 57 milhões e disponibilizar de 300 a 400 agentes para garantir a segurança dos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. De acordo com informações repassadas pela corporação, serão investidos R$ 32 milhões em compras e R$ 25 milhões em custo operacional, como passagens e hospedagens de agentes.
A operação começa, oficialmente, em 16 de agosto, um dia depois do prazo final para registro de candidatura. Coordenador de proteção à pessoa da Polícia Federal, Thiago Marcantonio explicou que o calendário de ações começou ainda em março. Ele explicou que a PF já realizou uma série de aquisições para o processo eleitoral, como a compra de 71 veículos SUVs blindados, que vão integrar a frota já existente; coletes balísticos, pastas balísticas; uniformes padronizados; equipamentos de comunicação e kits de primeiro socorros.
Serão empregados, no mínimo, de 300 a 400 agentes para trabalhar na operação. O coordenador explicou que a corporação ainda trabalha com uma estrutura integrada de proteção aos presidenciáveis que pode ter até 15 mil policiais à disposição do processo eleitoral. Além disso, a PF pode acionar policiais das Secretarias de Segurança Pública dos estados, caso necessário.
Marcantonio explicou que a segurança dos candidatos está sendo planejada com base em documentos técnicos elaborados pela corporação. Ele disse que o principal é o plano de segurança da ação pessoal, que envolve um planejamento operacional e um relatório de análise de risco. Esse relatório vai indicar a necessidade, por exemplo, de o partido do candidato contratar uma segurança privada.
“Aí é caso a caso, a partir da análise que vamos fazer de onde o candidato vai ficar, para onde vai se deslocar e outras informações”, afirmou. Sobre o plano de segurança pessoal, ele pontuou que existe uma matriz em que se analisa uma série de fatores e cada ponto deve ser considerado. Entre eles, se o candidato é figura pública, se viaja ou se expõe muito, a posição nas pesquisas e se já sofreu um atentado anterior, por exemplo.