A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou, nessa quinta-feira (19), mais uma morte por dengue no Rio Grande do Sul. Trata-se do segundo óbito causado pela doença em Porto Alegre – caso que eleva o total de fatalidades registradas em território gaúcho para 31. Mais cedo, a pasta já havia confirmado a primeira morte em Condor.
Além destas duas cidades, já registraram mortes atribuídas à dengue os municípios de Igrejinha (5), Horizontina (3), Novo Hamburgo (3), Cachoeira do Sul (2), Jaboticaba (2), Boa V. do Buricá, Chapada, Cristal do Sul, Dois Irmãos, Erechim, Estância Velha, Lajeado, Nova Candelária, Nova Hartz, Novo Machado, Rondinha, São Leopoldo e Sapucaia do Sul.
O número de óbitos nos cinco primeiros meses de 2022 é expressivamente maior do que o verificado em 2021. No ano passado, de janeiro a dezembro, foram 11 fatalidades pela doença. A maior parte das pessoas que morreu tinha 70 anos ou mais (21). O público feminino corresponde a 58% dos óbitos (18), enquanto o masculino diz respeito a 42%.
Sobre a doença
A dengue pode manifestar quadros leves com vários sintomas, além de ser uma doença dinâmica, que pode evoluir para casos com maior gravidade. No aparecimento de sintomas, é importante procurar atendimento em um serviço de saúde para avaliação.
Os sinais mais comuns são febre alta de início súbito, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos duas das seguintes manifestações: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular, dor nas articulações, manchas vermelhas na pele, erupções na pele, náuseas, vômitos e prostração.
Orientações à população
- Escove caixas d’água, tanques, piscinas, floreiras, bebedouros e parte interna de qualquer objeto que acumule água.
- Tampe qualquer recipiente ou vasilha onde se armazene água.
- Vire ou deixe abrigado qualquer recipiente ou vasilha onde possa acumular água.
- Descarte garrafas, latas, bandejas e qualquer coisa sem uso que junte água.
- Caso encontre algum recipiente já com larvas, basta derramar a água na terra ou na grama e elas morrerão. Elas não sobrevivem fora d’água. Não esqueça de escovar a parte interna do recipiente para acabar com os ovos. Eles podem ficar até 500 dias em ambiente seco antes de eclodirem, o que só acontece em contato com a água.
- Nas regiões com alto número de casos de dengue, é indicado que os moradores utilizem repelente na pele.