O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou, nesta quinta-feira, a prisão do autor do crime de maus-tratos que resultou na morte do cão Costela, ocorrida em janeiro deste ano em Rio Grande, na metade Sul. A decisão acolheu recurso do Ministério Público Estadual.
Em primeiro grau, a Justiça havia negado o pedido de prisão preventiva. O crime, cometido em 15 de janeiro em uma garagem coletiva localizada na rua Benjamin Constant, gerou comoção e indignação pública, repercutindo em todo o Rio Grande do Sul. O cão, da raça buldogue inglês, morreu espancado com um instrumento semelhante a um porrete.
Conforme o promotor de Justiça Adriano Zibetti, o réu não responde só pelo crime contra Costela, mas também por maus-tratos à cadela Charlote, irmã do cão assassinado, e pelo porte de munição, em casa, sem a devida autorização.
Na época da decisão de primeira instância, a promotora Camile Balzano de Mattos recorreu alegando que as imagens das câmeras de segurança registraram a crueldade, a periculosidade e o descontrole do acusado diante de uma situação de incômodo.
Também em Rio Grande, ocorreu, nesta quinta, a audiência de instrução do processo. O réu não compareceu. Foram ouvidas testemunhas arroladas pelo Ministério Público. No dia 26, a Justiça ouve mais uma testemunha de acusação, que faltou à sessão de hoje. Em seguida, interroga o autor do crime.
