Sobe para 28 número de mortes pela dengue, desde janeiro, no RS

Cidades gaúchas já confirmaram mais de 23,4 mil casos da doença este ano

A ação é fundamental para retomar os atendimentos que foram impactados com as cheias de maio - Foto: Cristine Rochol / PMPA

O Rio Grande do Sul registrou mais uma morte e 776 novos casos de dengue, de acordo com a plataforma de monitoramento de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com isso, chega a 28 o número de óbitos desde janeiro, com 23.476 infecções em cidades gaúchas. Dessas, 19.373 foram autóctones (quando o paciente adoece sem viajar).

Nos cinco primeiros meses do ano, o número de mortes já representa o dobro de todo o 2021, quando foram registrados 11 óbitos. Na comparação com 2020, a diferença é ainda maior. Em 12 meses, o ano retrasado teve seis mortes pela doença no Rio Grande do Sul.

Igrejinha é o município com mais óbitos, até o momento: quatro, desde janeiro. Em seguida, aparecem Horizontina e Novo Hamburgo, com três mortes cada. Em Porto Alegre, uma pessoa morreu pela doença. A maior parte das vítimas (20) tinha 70 anos ou mais. Outras oito tinham de 10 a 59 anos de idade.

As cidades com mais casos, até o momento, foram Lajeado (2.818), Porto Alegre (1.835), Carazinho (1.243) e Dois Irmãos (1.043).

O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, costuma ter a circulação intensificada no verão, em virtude da combinação entre chuvas e temperatura mais quente. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a proliferação busca eliminar possíveis criadouros, como pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, por exemplo.