Preso mais um suspeito da morte do advogado criminalista gaúcho em SC

Agentes da 1º DP de Gravataí, que investiga o roubo de uma BMW, efetuaram a prisão em Florianópolis 

Foto: PCSC / Divulgação / CP Memória

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu mais um suspeito da morte do advogado criminalista gaúcho Carlos Eduardo Martins Lima, de 31 anos, ocorrida no início de março em Florianópolis (SC). Agentes da 1ª DP de Gravataí, sob comando do delegado Maurício Arruda, efetuaram a detenção do homem, de 26 anos, ainda nessa segunda-feira, na capital catarinense.

“Ele é investigado como coautor na morte do advogado”, confirmou o delegado, nesta terça-feira. O titular da 1ª DP adiantou que já comunicou a prisão aos colegas catarinenses da Delegacia de Homicídios de Florianópolis.

Conforme Arruda, o homem é indiciado pelo roubo de um veículo de luxo, da marca BMW, em Gravataí, além de ser investigado por outros crimes ainda em apuração. Após o roubo desse veículo, ele exigiu R$ 8 mil para devolver o BMW à vítima. O preso ainda é suspeito do assassinato de um cúmplice, encontrado baleado no dia seguinte ao roubo do automóvel.

Em Santa Catarina, a Delegacia de Homicídios de Florianópolis já prendeu seis envolvidos no assassinato do advogado criminalista gaúcho, que teve o corpo localizado em 3 de março em um matagal na servidão Cinco Rosas, no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis. Os policiais encontraram BMW branca da vítima, dias depois, em meio a uma plantação de pinus na Barra da Lagoa.

Três dos presos em SC são gaúchos, das cidades de Gravataí, Alvorada e Porto Alegre. Uma quarta pessoa é de Florianópolis e outras duas de Lages, em Santa Catarina. Entre os detidos, uma ex-namorada de Lima e um segurança dele.

O criminalista, que atuava em Gravataí, passava o feriadão de Carnaval em Florianópolis. O trabalho investigativo apurou que o bando atraiu o advogado até uma casa no bairro Rio Vermelho, onde ele sofreu tortura antes de ser assassinado.