A Secretaria Estadual da Saúde confirmou, nessa quinta-feira (5), mais duas mortes por dengue no Rio Grande do Sul. A informação consta no painel de monitoramento de arboviroses da pasta, e eleva para 15 o total de vítimas da doença em território gaúcho neste ano. O número é o maior da série histórica.
As últimas fatalidades ocorreram em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, e em Jaboticaba, no Norte do Estado. Ambas cidades somam duas mortes cada em 2022. Também registraram óbitos os municípios de Horizontina (2), Boa Vista do Buricá, Cachoeira do Sul, Chapada, Cristal do Sul, Dois Irmãos, Igrejinha, Lajeado, Rondinha e Sapucaia do Sul.
Mais de 400 cidades estão infestadas pelo mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da dengue. Após um longo período sem casos autóctones e mortes pela doença, o problema reapareceu em 2020, quando seis óbitos foram registrados. No ano passado, o total chegou a 11 – até então o mais expressivo da história do Estado.
Sobre a doença
A dengue pode manifestar quadros leves com vários sintomas, além de ser uma doença dinâmica, que pode evoluir para casos com maior gravidade. No aparecimento de sintomas, é importante procurar atendimento em um serviço de saúde para avaliação.
Os sinais mais comuns são febre alta de início súbito, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos duas das seguintes manifestações: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular, dor nas articulações, manchas vermelhas na pele, erupções na pele, náuseas, vômitos e prostração.
Orientações à população
- Escove caixas d’água, tanques, piscinas, floreiras, bebedouros e parte interna de qualquer objeto que acumule água.
- Tampe qualquer recipiente ou vasilha onde se armazene água.
- Vire ou deixe abrigado qualquer recipiente ou vasilha onde possa acumular água.
- Descarte garrafas, latas, bandejas e qualquer coisa sem uso que junte água.
- Caso encontre algum recipiente já com larvas, basta derramar a água na terra ou na grama e elas morrerão. Elas não sobrevivem fora d’água. Não esqueça de escovar a parte interna do recipiente para acabar com os ovos. Eles podem ficar até 500 dias em ambiente seco antes de eclodirem, o que só acontece em contato com a água.
- Nas regiões com alto número de casos de dengue, é indicado que os moradores utilizem repelente na pele.