Pela segunda vez na semana, o dólar fechou o pregão de hoje em alta, de 1,13%. A moeda norte-americana era negociada a R$ 5,0733 para venda – maior valor desde 16 de março, quando valia R$ 5,0917.
No acumulado da semana, o dólar aumentou 2,63%. Desde o início do ano, porém, a moeda desvalorizou 8,97% ante o real.
A cotação oscilou de R$ 5,008 (-0,17%) a R$ 5,1154 (+1,97%). A mínima, logo depois de os EUA divulgarem dados positivos sobre o mercado de trabalho.
Mas os indícios de que o Federal Reserve (Fed, equivalente ao Banco Central dos EUA) deve manter a escalada de juros para conter a inflação levaram os operadores a retornarem às compras, o que impulsionou a cotação às máximas do dia.
O dólar perdeu um pouco de fôlego no decorrer do pregão, à medida que as bolsas de valores em Nova York deixaram os menores níveis da sessão.
Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou a semana com recuo tímido, em um pregão que alternou altas e baixas, e com o mercado também influenciado pelos números do emprego nos Estados Unidos.
O índice caiu 0,16%, a 105.134,73 pontos, o que representa queda de 2,5% na semana, a quinta baixa semanal seguida. O volume financeiro da sessão atingiu R$ 31,7 bilhões.
Em Wall Street, os principais índices de ações caíram entre 0,3% e 1,4%, também em sessão volátil.