A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) confirmou mais uma morte pela dengue. No sistema de monitoramento, atualizado pela Pasta com dados até sexta-feira, aparecem 13 óbitos em 2022, confirmando o maior volume já registrado na série histórica. No ano passado, foram 11 óbitos em 12 meses e, em 2020, seis.
A morte mais recente se registrou na cidade de Rondinha, no Norte gaúcho. Na lista de municípios com óbitos também aparecem Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul, Lajeado, Chapada, Cristal do Sul, Igrejinha, Dois Irmãos, Boa Vista do Buricá, Jaboticaba e Horizontina (dois óbitos).
Na última quarta-feira, o sistema mostrava 12 óbitos e 12 mil casos autóctones em cidades gaúchas. Com os dados até sexta, o número de ocorrências já chega a 13.336. Na semana passada, a SES comunicou alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul.
Sobre o mosquito
O Aedes aegypti tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é de cor escura e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter a circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Os depósitos preferenciais para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede desses, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados.