Depois de cinco altas seguidas, o total de trabalhadores por conta própria e informais apresentou queda no primeiro trimestre de 2022. O número de trabalhadores por conta própria ficou em 25,3 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma queda de 2,5% na comparação com o trimestre anterior (menos 660 mil pessoas).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entretanto, conforme os dados, houve um aumento de 7,3% (mais 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo período do ano anterior. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,2 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e subiu 19,3% (2 milhões de pessoas) frente a igual período de 2021.
A população desalentada (4,6 milhões de pessoas) caiu 4,1% (menos 195 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e recuou 22,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante igual trimestre de 2021.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 34,9 milhões de pessoas, alta de 1,1% (mais 380 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 10,7% na comparação anual (mais 3,4 milhões de pessoas). A taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada, ou 38,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de outubro a dezembro, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre de 2021, 39,1%.
O rendimento real habitual (R$ 2.548) teve alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior e recuou 8,7% em relação a igual trimestre de 2021. A massa de rendimento real habitual (R$ 237,7 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.