Os planos de saúde individuais deverão ter um aumento recorde de 16%. A estimativa é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) depois da redução de 8,19% verificada em 2021, e supera o maior reajuste anual verificado até hoje, de 13,57% em 2016, conforme a série histórica da agência iniciada em 2000.
Já a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) projeta que o reajuste a ser autorizado em 2022 seja “próximo a 15,8%”, percentual muito próximo do estimado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (15,7%). Conforme dados setoriais, em fevereiro deste ano havia 49 milhões de beneficiários de planos de saúde no país, contra 47,6 milhões em fevereiro de 2021. Já o número de clientes de planos individuais caiu de 9 milhões para 8,9 milhões, ou 18,15% do total.
Nos planos coletivos, os reajustes não dependem de autorização da ANS. Em 2021, o reajuste médio foi de 5,55% para os contratos com 30 vidas ou mais, e de 9,84% para os contratos com até 29 vidas.
